Dia 25 de Outubro, o dia em que a Little Carrie vai ganhar a sua Samantha. Yei!
#ICANTWAIT
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A notícia de que ganharíamos uma nova oportunidade de reviver Sex And The City, mesmo que de uma outra forma, ao mesmo tempo em que parecia um sonho, poderia facilmente também se transformar em um pesadelo e digamos até que tinha tudo para isso. E um pesadelo que a gente não gostaria de ver uma personagem tão querida como a Carrie Bradshaw ter que enfrentar. Mas para nossa surpresa, o piloto da CW já empolgou, entregando com dignidade e certo entusiamo, parte da história que a gente pouco ou nada conhecia da personagem.
E quem diria que encontrar com a Carrie nos 80’s ainda sem estar propriamente vivendo em NY, tendo que encarar os dramas típicos da adolescência, poderia também ser tão bacana como foi Sex And The City? OK, dizer que The Carrie Diaries é tão boa quanto foi SATC realmente pode ser um exagero (com toda razão), mas a série teen da CW conseguiu resgatar muito do fundamento e do espírito da série, que sempre foram as suas maiores armas e isso sem criar grandes mágoas ou fazer muitas ofensas aos fãs mais xiitas da série antiga. OK de novo, porque algumas questões em relação as comparações entre as duas séries ainda precisam ser levantadas e questionadas, claro, mas chegaremos lá depois.
E em The Carrie Diaries, tivemos a prova de que Carrie (a surpreendente AnnaSophia Robb) sempre foi adorável e isso desde os seus primórdios, com ela ainda vivendo no subúrbio com o pai e a irmã, uma família que ainda estava aprendendo a lidar com a perda da mãe, que havia morrido recentemente. Perda que inclusive foi o ponto de partida para essa história, que já começou nos mostrando as dificuldades e obstáculos que todos os envolvidos precisavam aprender a superar a partir desse plot que nunca é fácil para ninguém, ainda mais tratando-se de alguém naquela idade. E a nova Carrie é realmente ótima, do tipo que fica difícil não amar logo de cara e muito disso, além da empatia emprestada da personagem que já conhecemos do futuro, se deu também por conta do talento e do próprio carisma da atriz AnnaSophia Robb, que com toda a sua doçura e a direção certa (muito importante para esse tipo de “herança”), conseguiu nos fazer aceitar facilmente essa outra fase da vida da personagem. Sem contar o quanto deve ter sido difícil para ela ter conseguido acertar o tom da personagem antes de trazê-la de volta a vida usando os seus Manolos.
Em casa, Carrie vive uma relação responsável e saudável com pai e irmã, assumindo algumas responsabilidades que ela acaba achando que agora precisavam ser delas, uma vez que sua mãe não estava mais por perto e o pai não tinha a menor experiência em como lidar com esse universo mais “feminino”. Além dele, a irma caçula Dorrit (Stefania Owen) também faz parte desse cenário, uma jovem rebelde bem diferente da Carrie, tanto em sua personalidade, bem mais profunda e de poucos sorrisos, até todo o seu fundamento na hora de se vestir, sem contar o seu excelente gosto musical entregue pelos posters do Joy Division, The Cure e The Smiths colados nas paredes do seu quarto. Para o seu pai, Tom (Matt Letscher), além da tarefa de tentar entender e estreitar a relação com suas filhas, que agora só dependem dele, sobram também alguns plots mais adultos, com ele aprendendo a retomar a sua vida amorosa depois de viúvo ou tendo que enfrentar algum tabus da época como mulheres divorciadas e coisas do tipo, inclusive sexuais.
Apesar das diferenças, as irmãs vivem uma relação até que próxima, mesmo não sendo melhores amigas e o mesmo pode ser dizer do seu pai, que também parece ter entendido a necessidade de se aproximar mais das meninas após a morte de sua mulher. E mesmo encontrando nessa situação uma relação com uma dinâmica adorável, fica bem difícil comprar a ideia de que esse foi o passado da Carrie que já conhecemos com a sua família antes de Sex And The City, já que na série antiga isso nunca tenha aparecido. Poucas vezes Carrie citou sua vida antes da sua chegada definitiva a NY, principalmente as questões familiares (não sei porque mas acho que me lembro dela ter mencionado uma relação meio assim com o pai e já ter falado qualquer coisa sobre a perda da mãe, mas tudo bem superficialmente e sem destaque algum) e por esse motivo, fica difícil acreditar que o seu passado tenha sido tão feliz e cheio de relações próximas com a sua família, sendo que no futuro, essas memórias nunca tenham aparecido. De qualquer forma, mesmo não sendo exatamente fiel a história que já conhecemos, The Carrie Diaries faz valer a pena perdoarmos esse detalhe de tão gostosinha que ela consegue ser por diversos outros motivos que ainda vão aparecer nessa review, mesmo que o seu coração de amante de SATC antigo o faça torcer para que em algum momento essa paz no ambiente familiar seja interrompida.
Com os amigos, a relação de Carrie é exatamente a mesma que conhecemos do seu futuro. Cercada de amigos do colégio, Carrie mesmo longe de ser a mais popular ou descolada da turma, sempre manteve bons amigos por perto para dividir as experiências dessa fase da sua vida. Entre eles temos Mouse (Ellen Wong), a nerd e obviamente mais certinha da turma, apesar de ter sido quem mais se desenvolveu de uma forma bacana sexualmente falando, como uma espécie de Miranda ainda em fase de desenvolvimento, que embora até pareça bacana no começo, acabou ganhando um destaque maior do que deveria durante essa Season 1. Sério que além do namoradinho totalmente Seth Cohen dela que já fazia até faculdade, alguém conseguiu se importar com os demais plots da personagem? Enquanto ela ainda tinha dúvidas de meninas em relação ao futuro da sua relação e ou sobre o quanto ela conseguiria se aperfeiçoar nos finalmente, até foi possível se divertir com a personagem, mas depois que ela assumiu o estereotipo da asiática controlada pelos pais e obcecada com o seu futuro, tudo acabou ficando bem meio assim e por isso talvez fosse mais bacana ter menos “Mouse” daqui para frente. Ou menos dessa Mouse que ela foi na segunda metade da temporada.
Sua outra fiel amiga dessa época é Maggie (Katie Findlay, a Rosie Larsen de The Killing), ela que meio que é uma tentativa de Samantha não muito bem sucedida em termos de condição. OK, me desculpem, mas eu acho impossível não fazer esse tipo de comparação entre os personagens e para falar a verdade acho até que justo já que estamos retratando aquela Carrie que nós amamos e é impossível não lembrar de suas companheiras tão amadas quanto, portanto, lidem com isso. Maggie que a princípio parece ser aquela garota durona, a mais atirada da turma, que embora mantenha um namoro com o outro personagem que completa o quarteto da vez, mantém também um caso com um dos funcionários do seu pai. A principio, ela foi a percursora dentro da nova série no quesito das conversas francas sobre sexo, detalhe que sempre foi um dos maiores atrativos da série antiga, algo que até chegou a empolgar bastante no começo, mas que acabou desaparecendo junto com a personagem na trama, que praticamente sumiu de repente e voltou no final de uma forma nada bacana e o pior de tudo, de forma nada justificável, apenas para criar aquele climão de cliffhanger.
Completando a nova turma de amigos para os famosos brunches da sére old school, temos ele, Walt (Brendan Dooling), que desde o começo chamou a atenção pelo fato de ser um personagem gay ainda em fase de descoberta e aceitação. Ainda em fase de descobrimento da sua sexualidade, Walt teve uma das melhores e mais interessantes tramas além da personagem principal, com todo esse seu caminho conseguindo entender quem de fato ele era, lembrando que estamos falando da década de 80, que não era exatamente como hoje em dia. Mesmo sendo namorado da Maggie, desde sempre ficamos sabendo sobre a sua orientação, algo que eles fizeram questão de deixar bem claro assim como fizeram questão também de deixar claro que naquela época, sair do armário não era nada comum para um jovem ainda no colégio, aproveitando para estabelecer uma maior realidade em relação ao período em que essa história é contada.
De suas visitas a NY acompanhado a Carrie em suas tarefas como estagiária da Interview (#TEMCOMONAOAMAR ambos vestidos de casal real para o Halloween?), Walt teve sua primeira experiência com meninos por meio do Bennet (Jake Robinson, Höy!), que também trabalha na Interview e é outro personagem adorável da série, mas essa experiência foi algo que Walt não conseguiu lidar muito bem a princípio. E foi bem bacana a série ter conseguido ilustrar esse conflito do personagem vivendo nos anos 80, onde tudo era bem diferente de hoje em dia e esse detalhe não poderia ser ignorado. Bacana e honesto ao mesmo tempo, sem forçar a barra e sem deixar o caminho fácil demais para isso. Aquela cena em que ele esbarra com um casal gay sendo agredido na rua e acaba sentindo na pele aquela agressão a ponto de defender o casal, foi ótima e ilustra muito bem esse conflito, que diga-se de passagem, existe até hoje, 30 anos depois. E foi bem bacana mesmo a forma como essa sua história foi carregada, com ele tentando fugir da sua realidade e aceitando ter a primeira vez com a namorada, assim como ele se desculpando mais tarde com o Bennet por sua reação depois do beijo entre os dois e mais tarde se abrindo com a Carrie, ainda não totalmente, mas que todos nós sabemos que não poderia ser pessoa melhor para ajudá-lo nessa descoberta. Por isso, por Walt torcemos da mesma forma que torcemos por Carrie. Outro detalhe importante na sua história, foi a força que ele acabou recebendo até mesmo da personagem megabitch do colégio e “rival” das meninas, Donna LaDonna (Chloe Bridges, e #TEMCOMONAOAMAR o nome Donna LaDonna?), que se sensibilizou com o drama do Walt por ter um irmão gay do qual ela disse ser melhor amiga. (♥)
Agora, a minha personagem preferida de toda a série talvez seja mesmo a Larissa (Freema Agyeman), que foi o bilhete dourado para a chegada da Carrie ao universo que ela sempre pertenceu em NY. Uma mulher super a frente do seu tempo, visionária, independente, com um figurino ridiculamente possível até mesmo hoje em dia e invejável além de altamente desejável (eu queria tudo, nem que fosse para ficar de acervo ou exposto na minha casa), Larissa rapidamente se tornou um dos melhores personagens de The Carrie Diaires, com seus discursos inspiradores sobre a liberdade, sobre a questão da busca da identidade de cada um e da importância do novo papel feminino na sociedade, e tudo isso sem deixar a série teen pesada demais ou chata. Ela que é uma espécie de mentora para a Carrie, não só dentro do mundo da moda como no universo o qual a personagem sonha em pertencer um dia (e como é bom saber que ela conseguiu, não?). Larissa tem as melhores lines da série e atualmente as mais fiéis ao texto antigo da série que tão bem conhecemos, libertário, direto, mesmo que de vez em quando ela só apareça em pequenas cameos para jogar na nossa cara o quanto o seu figurino é sensacional dentro da série. Alguns reclamam da sua afetação, mas acho que esses exageros são totalmente cabíveis para a personagem e a completam da melhor forma possível.
Sem contar que para quem é fã de Doctor Who (e esse é um parágrafo para eles, então se você não for um whovian, talvez possa pular para o próximo), mesmo que ambas as séries não tenham a menor ou qualquer relação e tão pouco seus personagens, como é bacana ver aquela companion que optou por ela mesmo ao invés do Doutor, ter se tornado essa mulher forte e independente como a Larissa não? Acho que a Freema Agyeman se encontrou nesse papel e por isso fico bem feliz por ela. Go Martha Jones! Go Martha Jones! E como é linda, não? (isso sem mencionar o sotaque)
Entre uma ou outra investida no campo dos boys magia, algo que nessa altura da sua vida não poderia ser tão diversificado assim (é, não poderia porque acabaria levando a personagem para caminhos que ela ainda não estava preparada para transitar), já que estamos falando de um adolescente de pouco mais de 16 anos vivendo nos 80’s e dentre eles, o que mais se destacou realmente foi o Sebastian Kydd (Austin Butler), que é o sonho de qualquer garota e também de alguns garotos do high school, inclusive de hoje (rs). Apesar do personagem ser um total clichê do bad boy magia da adolescência de todo mundo, ele não deixa de ser possível e a forma como ele trata e se relaciona com a própria Carrie dentro da série também não deixa de ser bacana e especial.
E em meio a esses personagens todos temos também ela, a cidade de NY que sempre foi muito mais do que apenas um plano de fundo para Sex And The City e que dessa vez contava com um charme a mais com todo o clima dos anos 80 e quando seus cenários mais históricos aparecem dentro da série nos proporcionando essa viagem no tempo, é aquela comoção, sempre. Aliás, toda a ambientação feita nos anos 80 é bem digna, não só pelo figurino, que é absurdamente bacana e lembra muito tudo o que conhecemos da série antiga (sério, que delícia de figurino e trabalho. Estão contratando?), mas também por todos os objetos de cena e caracterizações dos personagens. #TEMCOMONAOAMAR aquele telefone “celular” do amigo do pai da Carrie, ou os computadores old school da Interview já adesivados naquela época de forma tão bacana? Gosto que esses detalhes parecem que não passam desapercebidos na série e se vocês prestarem atenção, naquele episódio com o baile, é possível perceber que os personagens estavam inclusive investindo em coreôs antigas.
Outro detalhe importante da série é a possibilidade de brincar com o passado da personagem, a fazendo transitar por lugares que não sabíamos que ela havia visitado antes e muito menos na companhia de figuras históricas da nossa cultura pop, como o Andy Warhol (e o plot de peruca dele foi ótimo) e até mesmo a Madonna (outro episódio ótimo e todo com a trilha da própria, impossível de não cantar junto). Sério, howcoolisthat? Uma brincadeira deliciosa que seria bem bacana a série insistir em manter daqui para frente. Outra arma da nova série é a sua soundtrack, que é sempre aquela viagem deliciosa ao passado. Dos clássicos antigos de todas as áreas, o bacana é que eles também fazem questão de incluir alguns covers mais atuais de músicas da década de 80, um carinho a mais que acaba deixando a série com um fundamento ainda mais bacana.
Mas nem NY dos anos 80, nem novos amigos ou um novo Mr Big se compara com o que acontece em The Carrie Diaries quando encontramos algumas referência à série antiga. Carrie escrevendo nos diários herdados da mãe, de frente a janela (♥) , o primeiro Cosmo (♥), Carrie na cozinha, se dando conta de que no futuro, talvez ela só use o seu forno para ter onde colocar mais sapatos ou roupas (♥), o primeiro Manolo (♥), tudo é muito especial quando se trata dessas revisitas nesse caso vindas diretamente do futuro. Até a palavra “Fabulous” estampada no interior de um dos armários de uma delas na escola chega a ser bem bacana e esse fundamento eu espero que eles consigam manter dentro da série e porque não os transformar em algo verdadeiramente especial? Por exemplo, achei um desperdício Carrie tomar o seu primeiro Cosmo no mesmo episódio em que ela ganhou de presente o seu primeiro Manolo, momentos que poderiam ter acontecidos separadamente para serem melhor aproveitados, mas que de qualquer forma foram uma delícia de acompanhar.
Até aqui estava tudo funcionando bem dentro da série, até que chegamos ao episódio que encerrou porcamente essa primeira temporada de apenas 13 episódios, ainda sem a confirmação de uma renovação ou não. Porcamente porque tudo foi resolvido de qualquer maneira, na intenção de criar um cliffhanger totalmente dispensável, colocando a Maggie em uma posição que até então, embora a sua vida pessoal até denunciasse, ela não parecia disposta a ocupar, não do lado oposto à melhor amiga. E tudo bem que uma traição com uma de suas melhores amigas é sempre aquela barra possível para todo mundo, mas a maioria dessas relações nunca mais se recuperam e sinceramente, precisava disso só para deixar um clima de tensão no ar no final da temporada?
É, Sex And The City nunca precisou de algo do tipo para se sustentar, coisa que The Carrie Diaries, mesmo sendo novata e ainda ter muito o que aprender, também não precisava tão cedo. Mas talvez tenha sido por isso mesmo, um erro honesto de principiante. Ainda assim, esse clima não foi extremamente prejudicial para série, porque ao seu final encontramos Carrie e Walt se mudando para NY, pelo menos durante o verão, onde ambos provavelmente ainda tem muito o que explorar.
Agora só nos resta saber se The Carrie Diaries vai conseguir continuar nos contando essa história, uma vez que até agora nada foi dito em relação a uma possível renovação. De qualquer forma, com uma série de cancelamentos já anunciados para outras novatas do CW, as chances ainda existem e estamos torcendo para isso usando os nossos Manolos imaginários e segurando os nosso Cosmos nas mãos. (esses mais possíveis de serem reais, rs)
Dessa forma, encerramos essa delicinha de Season 1 de The Carrie Diaries, que embora precise de alguns ajustes aqui e ali, conseguiu nos conquistar e nos provar que a little Carrie realmente tinha tudo para se tornar a mulher de hoje que conhecemos tão bem e admiramos faz tempo.
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Vejo o Arrow voando desse jeito e só consigo pensar em gritar “PARKOUR” ridiculamente enquanto dou uma 1/2 cambalhota torta no chão. Sério. (isso e Höy!)
A propósito, a série deu uma boa caída desde a sua estreia. Talvez o formato dele sempre atrás de um dos nomes da lista interminável do seu pai já tenha cansado bastante, mas parece que eles já perceberam isso e os últimos episódios ganharam outras possibilidades. De qualquer forma, tirando o Oliver se exercitando, que é sempre uma visão do que a gente preferia ver na academia do que muita lycra atochada, meias brancas por cima de tudo esticadas até meio da perna e ou boys magia inflável medindo seus músculos do truque, Arrow anda bem da chatinha.
Veremos…
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Todo mundo sabe que mexer com qualquer coisa antiga, que gostamos tanto e por tanto tempo, que teve um história bem bacana até então, além de sempre ser algo bastante perigoso, sempre acaba ganhando grandes chances de se tornar um verdadeiro fracasso.
Com isso em mente e os dois pés atrás, fui conferir tardiamente (porque já até saiu o terceiro episódio) o piloto de The Carrie Diaries, série ambientada nos anos 80, que nos traz um pouco dos dias antigos de uma das nossas personagens preferidas de todos os tempos: Carrie Bradshaw, da fabulosa Sex And The City.
E não é que com os meus dois pés atrás, eu acabei perdendo totalmente o equilíbrio e caí de cara no chão?
SIM, eles conseguiram e o piloto da série é realmente excelente, do começo ao fim. Tudo parece ter sido muito bem cuidado, do figurino a história, além de toda a mitologia emprestada da série antiga, que não é de hoje que somos apaixonados e que de forma surpreendente, acabou sendo respeitada de uma forma bem especial.
Bacana encontrar Carrie (AnnaSophia Robb, bem a vontade no papel, algo a se considerar devido ao seu “tamanho”, ainda mais para uma jovem atriz) ainda sonhando em ser aquela mulher que conhecemos bem, ainda adolescente, tendo que lidar tão cedo com um perda tão importante como a de sua mãe. Um luto que é praticamente o plot central desse primeiro episódio (ou o mais importante dele), focado na dinâmica daquela família ainda se adaptando a sua nova realidade, com um pai sem saber muito bem o que fazer com suas duas filhas adolescentes e uma irmã do tipo rebelde, que resolveu lidar com a perda da mãe de outra forma.
Mas não só desse luto sobrevive o piloto e ele ainda circula muito bem entre dois outros ambientes. O primeiro deles encontrado na escola, com aquele típico cenário de high school adolescente que nós tememos desde cedo (rs), com Carrie Bradshaw tentando continuar a sua vida sem virar o centro das atenções devido a morte da sua mãe e encontrando em seus amigos o conforto necessário para seguir em frente naquele momento. E é claro que Carrie já teria olhos para os meninos a essa altura e nesse caso, um bem específico do tipo bad boy magia especial da escola, com cara de galã inconsequente, que certamente ainda irá render algum aprendizado para que ela tenha o que escrever no seu diário no futuro. Ao que tudo indica, Sebastian Kydd (e #TEMCOMONAOAMAR esse nome) tem tudo para ser um laboratório importante nesse período da vida da personagem.
Conversas soltas sobre virgindade onde apesar da pouca idade das personagens, sua linguagem não pareceu ser muito polida quando comparada a utilizada na série antiga (além da diferença das décadas em que ambas são situadas), algo que eu considero importante na busca para manter uma identidade próxima da que já conhecemos e que foi tão importante para o seu tempo, também marcaram esse primeiro episódio, mostrando que o sexo já fazia parte da vida de Carrie desde sempre. OK, pelo menos alguma curiosidade sobre o assunto, pelo menos por enquanto, rs. A narrativa também marcou a sua presença e em alguns momentos, chega a parecer natural que essa nova Carrie é exatamente a nossa Carrie. (bem bacana que a atriz conseguiu encontrar um tom próprio que pelo menos lembre a personagem antiga)
E é claro que o outro cenário ficaria por conta dela, a velha e boa NY dos anos 80, com toda a caracterização necessária para que a gente de fato acreditasse que estávamos vivendo em uma outra época, pelo menos naquele período que tem tudo para se tornar um hábito semanal (isso e a vontade de se vestir daquela forma hoje em dia). Nele encontramos uma velha conhecida de todos nós, a Martha de Doctor Who (Freema Agyeman, que por toda a sua história dentro da série inglesa, apesar dela nunca ter pertencido exatamente àquele lugar, eu não consigo não gostar ou não acabar torcendo por ela. Não consigo!), dessa vez vivendo lindamente uma personagem de nome Larissa, que acaba adotando Carrie em seu primeiro dia de trabalho na cidade e que foi o seu ticket de entrada para o lado mais fundamento de NY. Tudo isso a preço da introdução de Carrie ao mundo do crime, apenas pela aventura. Mas tudo bem, ela foi apenas cúmplice, rs.
Falando em anos 80, a moda da série obviamente foi um atrativo a parte e não poderia ter sido diferente pensando em tudo que nós já conhecemos da sua mitologia antiga e tudo me pareceu como um presente no quesito referência, revisitas e até mesmo de uma moda possível para os dias de hoje, mesmo estando 30 anos atrás (em um tipo de escola bem Patricia Field, só que de um jeito bacana, quase como uma reverência e não cópia, sabe? Se bem que eu nem acho que nesse caso poderia ser diferente…). Realmente uma delícia e tenho certeza que algumas coisas vão acabar ganhando o status de hype e facilmente serão encontradas circulando pela cidade hoje em dia. Alguém duvida? (ela customizando sua bolsa me lembrou muito em mesmo quando adolly e todo mundo amava e queria as minhas mochilas fundamento. A última delas eu guardo com carinho até hoje em algum lugar do meu armário, rs)
O piloto ainda conta com uma trilha super bacana e bem nostálgica, apesar de a sensação ser a de que eles abusaram um pouco demais desse recurso, mas para um começo, podemos dizer que eles começaram com o pé direito, embora Carrie ainda não tenha condição de bancar seus próprios Manolos, mas ela já parece estar em um bom caminho. Ufa! Além disso, ele ainda nos apresentou plots bem bacanas para o que ainda veremos pela frente, não só com a personagem principal, mas também com os demais personagens que nos foram apresentados durante esse primeiro episódio. (estava jurando que o amigo gay seria o Stan e já aguardo esse encontro em NY. Será que ele pode acontecer?)
Mas é preciso dizer que o que realmente me chamou atenção no piloto foi um texto super bacana, honesto e na medida certa, fazendo uma ótima ligação entre a Carrie de hoje e de ontem, em termos de ritmo, linguagem e até mesmo do seu fundamento. Ainda mais considerando que essa é uma série adolescente, da CW, onde não estamos acostumados a ver séries do tipo com tamanha profundidade, que foi exatamente a impressão que nos pareceu ser a intenção de The Carrie Diaries daqui por diante. Além disso, toda e qualquer cena envolvendo um símbolo da série, como aquele final com ela começando a escrever seus próprios diários (que ela acabou herdando de forma super foufa e emocionante de um velho hábito de sua mãe) e ainda em busca da sua voz como escritora, foram todas bem especiais.
Apesar de ainda parecer cedo demais para se animar com a produção, não podemos negar que esse piloto acabou deixando uma vontade enorme de seguir em frente com a série e assim, acabar matando a saudade de uma forma diferente, de quem a gente gosta tanto.
Go Little Carrie! Go Little Carrie!
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Porque nossa imaginação acaba indo longe nessas horas…
Por exemplo, eu poderia começar dizendo:
” 58, 78, 24, 69, 84… go go go go… Touchdown!” (sorry, esse é o meu máximo em referência esportiva e possivelmente deve estar errado, rs)
Ou eu poderia bem imaginar um cenário com um mocinho em perigo, nas mãos de um vilão que certamente estaria na lista deixada pelo seu pai e um herói surgindo das sombras com sua flecha a postos, pronta para protegê-lo de qualquer perigo, recém saído do seu treinamento na barra, suado… (Höy!, rs). Tudo isso ao som de “Luxury” da Azealia Banks… (e o roteiro continua, agora de uma forma bem óbvia, rs)
Portanto, por favor Stephen Amell, assim tão fácil, não neam?
ps: também poderíamos fazer piadinhas escatológicas devido a imagem, mas preferimos nos concentrar na magia, claro!
ps2: Arrow continua bem lega e agora é uma clara mistura de Batman+ Dexter, por enquanto no bom sentido…
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Se a série conseguir seguir uma linha um pouco mais “Awkward” e conseguir se distanciar do que a CW costuma fazer em todas as suas séries adolescentes pedantes, tem chance de dar certo viu?
80’s, uma personagem que todo mundo gosta ou pelo menos tem carinho por sua mitologia. Mas talvez o problema esteja nessa “nova mitologia” que eles prometem trazer com The Carrie Diaries, com pais que nunca conhecemos e uma parte da história que também não conhecemos e ainda não sabemos se conseguimos nos interessar tanto assim.
E simplesmente olhando para a protagonista ou o clima da série pelo trailer e tudo que nós já vimos a respeito, nada parece muito com o que conhecemos da Carrie menos antiga de Sex And The City e o problema está exatamente no fato das duas acabarem parecendo personagens completamente diferentes.
Mas veremos…
ps: Martha Jones (Freema Agyeman) está sensacional como Larissa. Apesar dela ter sido uma das companions menos querida por quase todo mundo em Doctor Who, torço por ela sabia? Só o fato dela ter escolhido a sua felicidade e não o Doutor, já prova que ela era sim uma garota interessante. Bem mais interessante do que a Rose, por exemplo…
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Esse Stephen Amell tem aquele tipo de beleza que praticamente ninguém consegue ignorar, sabe? Höy!
E cada vez que o novo herói resolve se exercitar na sua série, rola uma comoção geral. Sabe nível alto de magia? Então…
E a novidade é que Arrow teve a sua Season 1 completa já garantida pela CW e até agora bem merecidamente, porque eu estou achando a série ótima. (apesar de que, só tivemos dois eps exibidos e a série estreou ontem no Warner por aqui)
#MAGIAHEROICA
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Arrow era uma das estreias dessa fall season para a qual nós criamos nossas maiores expectativas devido ao volume e o bom material da sua divulgação intensiva. Apesar disso, nossa experiência em relação a séries do gênero nos deixava com um certo pé atrás em relação a nova série do momento ser ou não algo bacana. Mas não é que a julgar pelo piloto, Arrow parece ser bem boa?
Sim, a nova série da CW teve uma estreia grandiosa em todos os sentidos. Uma grande produção, muito bem cuidada por sinal e mais do que isso até, a série conseguiu demonstrar com esse piloto de que pelo menos parece estar repleta de boas intenções e com vontade de fazer a coisa certa, o que por si só já é um ótimo sinal.
Tudo bem que a série conta com um herói que não é dos mais populares e esse detalhe apesar de soar como uma certa desvantagem, pode também se considerado como um ponto a seu favor, onde a cada episódio vamos fazendo novas descobertas em relação a sua mitologia e assim, vamos conhecendo e descobrindo o personagem aos poucos. Ao contrário do que acontece quando o assunto são os heróis mais populares e nesse caso eu vou ter que citar Smallville, onde era impossível não acabar se irritando uma vez ou outra por conta de suas adaptações, muitas vezes absurdas em relação a mitologia de um personagem tão popular com o Superman. Mas isso também é coisa de fã chato de HQ que se prende a esse tipo de detalhe e não consegue entender que uma adaptação requer alguns ajustes, ainda mais quando retirada do papel e trazida para a TV. (tudo bem que eu também acho que de vez em quando esses ajustes passam dos limites)
Além de uma história bacana, a série ainda conta com uma aparente vontade de tentar fazer algo novo dentro de um gênero já tão visto e conhecido, pelo menos em sua linguagem, já que nesse caso, não é possível fugir tanto assim do óbvio e isso ficou evidente nas cenas de ação do personagens, todas extremamente muito bem executadas, com uma roupagem mais moderna (e parkour parece mesmo ser a nova “arte marcial” do momento) e bonitas de se ver, mesmo quando irreais demais, quando o herói aparece ileso a um vilão disparando tiros de metralhadora como se não houvesse amanhã e a poucos metros de distância. Outra cena que animou essa premiere foi a fase de transformação do herói, com aquela sequência de exercícios físicos que com certeza dependeram bastante da dedicação do ator Stephen Armell. Höy!
Falando nele, confesso que a princípio eu até cheguei a ficar surpreso quando seu nome foi divulgado como protagonista da série, uma vez que o pouco do seu trabalho que eu havia visto em Hung não tinha me surpreendido tanto assim a ponto de encará-lo como um protagonista (além do recalque do papel não ter ficado com o Justin Hartley- Höy! -, que já o havia interpretado em Smallville) apesar da magia, claro, o que talvez signifique que ele foi pouco aproveitado na série da HBO do passado (apesar de muito bem explorado visualmente, Höy de novo!). Mas não é que o ator foi uma boa surpresa no papel do herói da vez?
Sem ignorar o fato de que ele tem magia suficiente para hipnotizar qualquer um de nós por muito mais do que 40 minutos semanais, seu desempenho foi bem bacana nesse piloto, desde as cenas de ação (achei tão reais aqueles saltos dele) até o drama envolvendo todo o trauma do seu acidente (muito bem executado por sinal, exceto pela peruca, que vamos combinar que nunca funciona muito bem) e a sua identidade antes de tudo isso, que era completamente diferente do homem que ele se tornou após o trauma.
Fiquei realmente impressionado com a qualidade da série, apesar da CW já ter um histórico considerável dentro desse nicho. Pelo menos nesse piloto tudo pareceu grandioso, digno de uma produção como essa, ainda mais considerando que estamos contando a história de um super-herói abastadíssimo, o que não poderia ser diferente e o dinheiro e a riqueza precisaria aparecer de qualquer jeito.
O piloto ainda contou com uma excelente introdução a mitologia do personagem, sem parecer pedante ou ficar chato demais, além de nos trazer uma excelente carga dramática para a história, com o envolvimento dos demais personagens nela, deixando alguns ganchos interessantes para serem explorados no decorrer da temporada.
Mas é claro que a essa altura, escolado como já estamos por conta de diversas produções anteriores (Heroes, The Cape e a própria Smallville), temos grandes preocupações sobre até onde a história pode ter fôlego para prosseguir ou quanto dessa qualidade do piloto (que realmente impressiona) eles vão conseguir manter daqui para a frente, mas nessa hora eu acho que é importante deixar esse trauma de experiências passadas de lado e focarmos apenas nessa novo proposta, que a princípio pareceu ser bem boa e digna da nossa atenção.
Realmente fiquei bem surpreso com esse piloto e já me vejo assistindo a temporada inteira daqui para frente e espero que até o final, eu continue gostando bastante como gostei do piloto.
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Willa Holland (que nós adoramos desde que apareceu demônia em The O.C como irmã de Marissão, ou colocando fogo nas roupas da Jenny from de bronx antiga em Gossip Girl) que também está no elenco da nova série Arrow, fazendo o que todo nós faríamos caso tivéssemos a chance de alguma proximidade com o Stephen Amell, que é o clássico “cara de bobo encantado” que é como a gente fica de cara com tamanha magia. #TEMCOMONAOAMAR?
Höy!
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